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Gaules sobre Major no Rio: “Eu me preocupo com quem foi, não com quem ficou em casa fiscalizando assento”

O criador de conteúdo comentou sobre as críticas após a arena não ter ficado cheia nos jogos sem brasileiros
Duração:
5 min
Redator:
Odds Scanner
Publicado em:
24/12/22

O IEM Rio Major 2022 foi um sucesso. No entanto, pelo fato de não ter batido os números de audiência da edição anterior, fez com que o evento recebesse algumas críticas. Em entrevista ao ge, Alexandre “Gaules” Borba rebateu os comentários negativos que fizeram sobre uma arena ‘parcialmente vazia’ no Rio.

Antes previsto para acontecer no Brasil, a Major, em virtude do agravamento da pandemia no território brasileiro, se transferiu para a Suécia. Gaules justificou que esse problema de planejamento foi impactante, pois quando anunciado, os ingressos foram vendidos, e apenas depois aconteceu a suspensão do torneio. Como resultado, milhares de fãs pediram dinheiro ou perderam o ingresso.

— A gente teve ‘N’ problemas aqui no Rio de Janeiro, principalmente porque foi um evento vendido dois anos antes, então quantas pessoas compraram ingresso e perderam o ingresso, mudaram o planejamento? Teve a própria parte da estrutura. Não é que o público não tenha ido, é que aqueles assentos você não conseguiu enxergar o telão principal, estava muito ruim para o telão principal e estava muito longe da televisão. Teve muitas coisas que foram falhas de execução, de planejamento, e não só culpa da ESL. Culpa de uma situação, a pandemia. Com isso daí eu fico não triste, mas eu fico impressionado com o quanto o pessoal se incomoda com o que está vendo de fora, e não com o que está vendo de dentro — disse o streamer.

LUGARES VAZIOS

Durante uma transmissão oficial do evento, na Jeunesse Arena, que recebeu os jogos dos playoffs, algumas cenas mostraram diversos assentos vazios, o que causou confusão para alguns casters e torcedores estrangeiros sobre o “sucesso” do Major.

Apesar de todas as dificuldades, Gaules afirmou que o evento foi “um dos melhores” para a grande maioria.

— Eu pedi para todas as pessoas para quem eu podia o que elas acharam do Major do Rio de Janeiro. Quem estava lá, todos responderam que foi a melhor experiência da vida deles. Eu me preocupo com quem foi. Não com quem ficou em casa fiscalizando assento — afirmou.

PÚBLICO BRASILEIRO

Gaules também disse que preferiu ir para a “Fan Fest” do que assistir um jogo sem a torcida dos brasileiros, já que muitos adeptos não têm conexão com outras vezes estrangeiros.

— Foi um primeiro Major no Brasil. Existe, sim, esse ideal de fazer uma festa, e uma festa para todo mundo, mas é muito injusto você cobrar de um país que teve o seu primeiro Major que a gente faz um show para todo mundo. Não é assim que funciona — revelou.

Por fim, o streamer pontuou que muitos jogadores nunca viram uma torcida tão grande quanto a do Brasil, mesmo em momentos que a arena não estava com muitos torcedores. Gaules ainda citou que uma boa parte dos fãs que vibravam para outras equipes não tinham tanta aproximação com os brasileiros.

— Tenho certeza que muitos jogadores que estiveram no Rio de Janeiro tiveram a melhor experiência com a torcida de suas vidas. Torcida que, às vezes, nunca tinha visto torcer para eles em nenhum lugar do mundo, visto no Rio de Janeiro. Mais uma vez, é uma crítica que eu acho que é injusta, você fica olhando e observando quem viu de fora, porque quem viu de dentro viu o que aconteceu — finalizou.

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