Quanto mais passa o tempo no futebol brasileiro, mais o rubro-negro carioca fica sem concorrência quando o assunto é receita. Na temporada que acaba, o Flamengo terá uma receita bruta de mais de um bilhão de reais.
Na verdade, o valor exato é R$1,2 bilhão. Assim, na última década, não ficou devendo salário aos jogadores e funcionários. Somente em 2022, a previsão é de ter R$200 milhões a mais do que o planejado. Para isso, colaboraram os títulos tanto da Copa do Brasil, conquistado sobre o Corinthians, quanto o da Copa Libertadores da América, em cima do Athletico.
Gerson
Contudo, vale dizer que o Flamengo não alcançou todas as metas planejadas. No roteiro, estava a intenção de terminar pelo menos com o vice-campeonato no Brasileiro. Além disso, perdeu também o Campeonato Carioca na decisão para o Fluminense, ainda sob o comando de Paulo Sousa. O que dá a perspectiva de que o fosso para os outros clubes pode ser ainda maior.
As receitas no rubro-negro são tão grandes que o clube pode se dar ao luxo de tentar repatriar o meia Gerson, velho conhecido dos próprios flamenguistas. Assim, a diretoria tenta repatriá-lo, mas não deseja pagar os 20 milhões de euros no jogador.
Ao vendê-lo para o Olympique de Marselha, o Flamengo recebeu a mesma quantia, razão pela qual o clube francês deseja apenas ter o valor investido de volta.
Não tem para ninguém?
Com o dinheiro das transmissões televisivas, devido aos acordos tanto com a emissora pública quanto paga, o Flamengo nada de braçada para se consolidar como o “bicho-papão” do mercado.
Apenas no pay-per-view, o montante a que tem direito é seis vezes maior do que o do São Paulo e do Palmeiras, empatados na terceira colocação do ranking dos que mais recebem. E a diferença para o Corinthians também é grande: cerca de R$50 milhões a mais. Metade do Gerson, por assim dizer.
Será que as SAFs (Sociedade Anônima do Futebol) terão bala na agulha para competir com o Mengão a partir de agora?
Seja o primeiro a comentar